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  • Por Helen Gutstein

O trabalho dos agentes de saúde no combate ao mosquito da dengue

Correndo contra o tempo, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba varre da cidade possíveis focos do mosquito da dengue.

Agente Sharon Constanze Santos Martins do Canto segura suposto mosquito Aedes aegypti. (Crédito: Helen Gutstein)

Ao acompanhar os agentes de saúde, podemos ver o quanto esse trabalho é importante para que as pessoas tenham consciência e se unam a esse projeto de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

Além do trabalho de divulgação os agentes procuram deixar a população informada, explicando um pouco sobre os sintomas e realizando a fiscalização dentro e fora das casas, incentivando e orientando sobre possíveis focos da dengue. De acordo com o decreto do Ministério da Saúde, novas medidas foram tomadas e uma varredura começou a ser feita nos imóveis de Curitiba e regiões metropolitanas.

"Nos deparamos com uma resistência da população, embora as pessoas estejam mais sensibilizadas”, diz Giselle Pirih, diretora do centro de saúde ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, ela relata que há recusa e ainda existem residências fechadas ou abandonas. Nesses casos, os agentes procuram retornar no prazo de 10 dias para sensibilizar ou até mesmo ver se encontram alguém para que a fiscalização possa ser feita. Se isso não ocorrer, é tomada uma medida que comprove que não foi possível, encaminhando a questão para os meios legais. No vídeo abaixo, Giselle Pirih, explica como funciona o trabalho dos agentes de saúde.

Diretora do centro de saúde ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Giselle Pirih, relata sobre as três ações de campo, e agente Valdineia Terezinha Pontes explica sobre os sintomas e alerta morador. (Crédito: Helen Gutstein)

Conforme mencionado pelos agentes, eles estão trabalhando em parceria com a vigilância sanitária para evitar a visita forçada, porém, ao acompanhar o trabalho vemos que, em alguns casos, isto é preciso. Uma moradora da região do Bairro Alto está preocupada. Ela nos entrega um vidro com o suposto mosquito Aedes aegypti e conta que cuida de sua casa, mas os vizinhos não. O frasco foi levado para análise.

De acordo com os agentes, é muito provável que dê positivo, já que não é o primeiro foco encontrado na região. Eles relatam também que, além do trabalho que é feito, as pessoas precisam se conscientizar para que no próximo verão a situação não seja pior.

Ressalta-se que nos casos em que os donos dos imóveis não concordam em realizar a limpeza, a situação é levada à justiça, sendo julgado em três instancias. As multas variam de R$ 200 a R$ 7 mil, dependendo da gravidade da situação. Veja o gráfico abaixo identificando os sintomas das doenças que o mosquito Aedes aegypti pode trazer.

Apenas um mosquito pode trazer graves doenças, previna-se (Crédito:Helen Gutstein)

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