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  • Por Jeniffer Jesus

Os mistérios sobre a existência de vida extraterrestre no mundo

Relatos de discos voadores eram vistos desde as antigas civilizações através de registros em cavernas

A ufologia é a ciência que estuda aspectos da vida extraterrestre. (Crédito: FreePik)

A existência de seres extraterrestres é algo debatido no mundo inteiro. E, nos cinemas, não faltam exemplos do reflexo do imaginário que a humanidade possui de como eles seriam e de que poderiam nos visitar para uma suposta invasão do planeta. Isto seria verdade?

A estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tayná Corrêa da Rosa, de 20 anos, não crê na existência deles. "Acredito que a única vida que existe é aqui na terra mesmo. Fora dela existe só o espaço, os planetas, as galáxias, como todos sabem", relata.

Porém, há uma área de estudo que vai além do acreditar na existência destes seres. É uma área que analisa a fundo os relatos e os fenômenos que surgem ligados a isto no mundo, que é chamada de ufologia.

De acordo com especialistas, os relatos sobre ovnis são antigos. (Crédito: FreePik)

O ufólogo Ademar José Gaevard explica que, quando há relatos de aparições, filmagens e outras coisas associadas a fenômenos o céu, estas devem ser submetidas a análises, obtidas através de várias áreas de estudo, como física atmosférica, meteorologia e ótica, por exemplo. "Quando isso é feito, a pesquisa é de maior qualidade e, assim, evidentemente agrega mais informações a esses relatos e a esses fenômenos", afirma.

Os relatos sobre ovnis não são recentes, segundo Gaevard. Desde os primeiros registros da humanidade, é possível verificar evidências do avistamento de objetos no céu, como é o exemplo das pinturas em cavernas. "Há casos de discos voadores desenhados em caverna com mais de 65 mil anos", conta o ufólogo.

Antes os discos voadores eram conhecidos como Vimanas, dos quais surgiam trazendo "deuses". O especialista diz que, em algumas religiões, os deuses eram descritos como aqueles que descem de bolas de fogo.

Além dos registros, também foram encontrados crânios alongados de características não humanas, dos quais há dois tipos. O primeiro tipo é de seres que não pertenceram ao planeta Terra, de acordo com Gaevard, já que, ao analisarem seu DNA, os resultados apontaram que não eram humanos. Porém, o segundo são os crânios de origem humana, principalmente em alguns países da América do Sul, como Bolívia e Peru. "Ao vê-los com cabeça alongada, faziam o mesmo com instrumentos diversos para alongar seus crânios e se parecerem com os deuses que eles tanto admiravam", conta o ufólogo.

"Eles influenciaram muito, e muito positivamente, o desenvolvimento de tribos, de povos, de civilizações terrenas como os sumérios, como índios norte-americanos e até casos de índios brasileiros", fala Gaevard sobre os seres.

Abduções

Há muitos relatos, espalhados pelo mundo inteiro, sobre possíveis abduções. Gaevard conta que é muito comum pessoas procurarem os ufólogos para relatar este acontecimento.

(Crédito: Jeniffer Jesus/Picktochart)

"Nesses casos, nós procedemos primeiro com um formulário de avaliação do caso e, detectando a possibilidade de haver uma abdução, nós fazemos uma hipnose regressiva”, afirma o ufólogo. E complementa que, se ainda necessário, a hipnose é feita repetidas vezes.

Agroglifos

"Essas figuras são produzidas pelo amassamento das plantas ou acamamento das plantas sem que elas morram de uma maneira muito precisa e com características que não incluem ação humana", descreve Gaevard.

Para a ufologia, os agroglifos são uma forma de comunicação. No Brasil, o fenômeno só acontecia em Ipuaçu, cidade do interior de Santa Catarina, desde 2008. Porém, nos anos de 2015 e 2016, a cidade de Prudentópolis, no Paraná, foi alvo do fenômeno por duas vezes.

Gaevard conta que, no decorrer dos anos, o preconceito com os ufólogos vem diminuindo. "Mostramos que se faz um trabalho sério, digno de respeito. Com isso, a credibilidade foi sendo agregada aos poucos à pesquisa ufológica", encerra.

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