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  • Por Thais Choma

Curitiba em cartaz: produção local depende de cursos de cinema

O amor pela sétima arte é o que impulsiona a produção de filmes na cidade

O cinema emociona de várias formas o público. (Crédito: Acervo gratuito do Wix)

Desde a exibição da primeira sessão de cinema em Paris, no Grand Café, no dia 28 de dezembro de 1895, pelos franceses Auguste e Louis Lumière, o cinema provoca emoções no público. Ainda hoje o longa e o curta-metragem causam esse fascínio, mas o que está por trás destas produções?

No Brasil, existem leis de incentivos para produção de filmes, que permitem que os patrocinadores deduzam parte ou mesmo o total dos recursos patrocinados dos impostos. Porém, quando o assunto é produção local, nem sempre essas leis funcionam como deveriam. Leonardo Goulart, ator de Curitiba, diz que a maioria das produções feitas na capital são concebidas com pouquíssimos recursos e, geralmente, produzidas de forma independente ou em cursos de cinema.

O ator confirma que o cinema produzido na capital paranaense é “baseado no amor e na produção independente”. Segundo Goulart, o cinema curitibano é carente de crítica, cobertura da mídia e política cultural eficaz, mas também há dificuldade na distribuição e exibição fora do circuito alternativo ou em festivais.

Max filmmaker

Um, dois, três, claquete gravando: Max Olsen em ação. (Crédito da foto: Facebook/Maxolsen)

Max Olsen, filmmaker, confirma que as produções feitas na cidade são principalmente produzidas “pelos alunos dos cursos de audiovisual e que, na maioria das vezes, são independentes e de baixíssimo custo”. O mercado de produção de cinema em Curitiba ainda é modesto, com poucas oportunidades e a principal identidade do cinema curitibano é voltada ao cinema documentário e ao curta-metragem, em uma produção artesanal.

Estudando cinema em Curitiba

É grande o número de cursos oferecidos na capital, desde cursos técnicos até de nível superior. A produção de filmes e roteiros nestes cursos é crescente porque se tornou muito mais barato financiar os filmes dos alunos, já que a grande maioria das escolas utiliza câmeras, edição e finalização digitais.


Caio Gustavo, estudante de audiovisual do Instituto Federal do Paraná (IFPR), conta que a produção local está iniciando, mas acredita que tem tudo para dar certo, porque existe mão de obra capacitada e espaço para evoluir. As turmas que estão finalizando o curso produzem uma série de filmes e, mesmo a produção sendo amadora, a qualidade é profissional. O curso ensina a pré-produção, edição e pós-produção.


No vídeo a seguir, Caio Gustavo fala sobre as incertezas que teve antes de iniciar o curso e as razões que o levaram a escolhê-lo.

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