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O diagnóstico surpresa e os desafios enfrentados pelas mães atípicas

  • Foto do escritor: Kauã de Freitas
    Kauã de Freitas
  • há 10 minutos
  • 2 min de leitura

Praticamente destituídas de qualquer apoio governamental, responsáveis de pessoas autistas encaram mudanças integrais nas suas vidas e rotinas

Autor: Renan Faustino


O processo de diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser demorado, desafiador e sua aceitação pode ser um obstáculo emocional significativo. Após essa confirmação, muitas mães enfrentam dificuldades em encontrar informações adequadas e apoio psicológico para aceitar a nova realidade. A maioria procura obter ajuda de profissionais especializados e grupos de apoio, afinal são fundamentais na nova rotina. Contudo, na maioria dos casos, a falta de ajuda do poder público e falta de recursos, dificulta o acesso destas pessoas no serviço público ou privado.


Priscilla Santana, influencer digital, cantora e idealizadora de um grupo de apoio de mães atípicas, é mãe de Ana Luisa, diagnosticada com o TEA. Ela afirma que o maior desafio é ajustar a rotina da família com os acompanhamentos e os cuidados necessários com a filha. “Até então, não encontrei bons profissionais para me auxiliar de alguma forma no Sistema Único de Saúde (SUS), afinal eles não existem” – destaca Priscilla.


Há mais de um ano, um grupo de mães tentam junto a Câmara Municipal de Vereadores o apoio de deputados, secretários municipais e representantes do povo, mas até o momento 1 dos 9 deputados eleitos, o senhor Edmundo Denizete Rodrigues, foi o que de fato, desde as primeiras idas do grupo até a câmara, demonstrou interesse e apoio a esta causa. “Somos um grupo de mães que se apoiam, se conectam umas com as outras, lutamos juntas, independentemente do nível de suporte do filho”, enfatiza Priscilla.


Reuião de mães atípicas na Cãmara. Foto: Renan Faustino
Reuião de mães atípicas na Cãmara. Foto: Renan Faustino

Mesmo com a intensificação de palestras e passeios levando faixas sobre a importância do respeito e apoio a causa autista na cidade do interior de Minas Gerais, Rio Doce (Cidade em que reside Priscilla) até o momento não trouxe nenhuma novidade.


Participantes da Passeata no dia mundial de conscientização do autismo. Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação. Foto: Jean Gomes
Participantes da Passeata no dia mundial de conscientização do autismo. Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação. Foto: Jean Gomes

Apesar de muitas lutas o esporte pode ajudar pessoas com essas características. Segundo o especialista em TEA, professor e Doutor Paulo Chereguini, uma das modalidades que pode auxiliar no desenvolvimento das pessoas com TEA é a esportiva.


“O esporte pode ajudar a melhorar, além da saúde, a rotina da criança com TEA. É fato que algumas crianças terão um engajamento maior e mais fácil, já outras o inverso, contudo a tentativa é válida para ambos. É preciso experimentar vários métodos de auxílio até encontrar o melhor, ou melhores, tipos de esporte aceitos pelos diagnosticados com este transtorno.” – conclui Chereguini.


Familiares, alunos e funcionários das escolas em passeata pelas ruas principais da cidade.                      Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação   Foto: Jean Gomes
Familiares, alunos e funcionários das escolas em passeata pelas ruas principais da cidade. Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação Foto: Jean Gomes

Familiares, alunos e funcionários das escolas em passeata pelas ruas principais da cidade.                      Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação   Foto: Jean Gomes
Familiares, alunos e funcionários das escolas em passeata pelas ruas principais da cidade. Crédito: Prefeitura Municipal de Rio Doce/Divulgação Foto: Jean Gomes

Apesar de várias tentativas, não foi possível obter respostas da secretária de saúde de Rio Doce, representado pela secretária, Mariana Calixto, sobre as demandas das mães atípicas e o que o esperar do governo municipal quanto a suas possíveis ações futuras.




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