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  • Ana Carolina Tavares

Esquema vacinal fica comprometido com baixa adesão

Doenças que estavam erradicadas no Brasil podem retornar

Hospital Dia de Indaiatuba compartilha serviços, entre eles a UBS I

Crédito: Ana Carolina Tavares de Sousa


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação teve baixa adesão e somente após prorrogação atingiu 65,6% do público esperado. Questão de saúde pública, a conscientização é urgente.


Especialistas têm-se mostrado preocupados com a baixa adesão de vacinação. Doenças até então tidas como erradicadas no Brasil, estão retornando; fazendo-se necessário a vacinação infantil para evitar, por exemplo, a poliomielite. Assunto recorrente em jornais e telejornais, a doença infecciosa atinge crianças e adultos comprometendo o sistema nervoso, sua consequência é a paralisia, paralisando os membros e afetando movimentos.


As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão ofertando vacinas seguindo o calendário nacional, com ampliação de horários e estendendo aos finais de semana. A secretaria de saúde sinaliza a importância da vacinação. De acordo com a Agência Brasil, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que "desde o dia 7 de agosto, temos feito um apelo à nação brasileira para que levem suas crianças com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da pólio, e a meta é de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milhões de crianças que são aptas a receber essas vacinas".


Segundo o Ministério da Saúde, não se via casos de pólio no Brasil desde os anos 1990. Em 1994, o Brasil e demais países da América receberam certificação de área livre da doença. Esforços são fundamentais para manter a meta de erradicação, para isso é importante manter a caderneta de vacinação em dia. Mas não é só no Brasil a baixa adesão. O relaxamento em torno do esquema vacinal pode estar ocorrendo devido à fake news sobre antivacinismo veiculadas nas mídias. De modo global, o empenho e a conscientização são importantes, mas os esforços devem ocorrer de modo prático: oferta e demanda devem estar alinhadas.


Andressa Armelin Candello vacinou seu bebê e relata a importância da vacinação. “Sou muito a favor da vacina e nós priorizamos sim a vacinação. O calendário dele está em dia. É de graça e a população tem que vacinar, porque quando se vacina uma criança, não imuniza só ela: é uma rede”, afirma. Pretende manter a caderneta vacinal do seu filho em dia. “Vacinar as crianças é super importante!”, reforça.


De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, "todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual." A prevenção é a vacinação.


Caso os pais e responsáveis tenham dúvidas para entender a caderneta de seus filhos, basta levar ao profissional de saúde para receber orientações.

Hospital Dia do município de Indaiatuba

Crédito: Ana Carolina Tavares de Sousa


A profissional de saúde Mayara Coronado reforça a importância da vacinação, sobretudo para a qualidade de vida, pois "é um recurso importante na prevenção de doenças a nível individual e coletivo. Principalmente coletivo. Além de protegermos a nós mesmos, estamos protegendo aos outros. Afinal, as vacinas só são efetivas se grande parte da população se vacinar." A Gerontóloga pontua ainda que "para chegarmos até a velhice de uma forma saudável, acredito que seguir os calendários vacinais ao longo da vida é um dos recursos que nos proporcionam essa possibilidade".


Segundo o Ministério da Saúde, são 18 vacinas disponíveis como poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, entre outras. A seguir a lista completa:


· BCG

· Hepatite A

· Hepatite B

· Penta (DTP/Hib/Hep. B)

· Pneumocócica 10 valente

· Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

· Vacina Oral Poliomielite (VOP)

· Vacina Rotavírus Humano (VRH)

· Meningocócica C (conjugada)

· Febre amarela

· Tríplice viral

· Tetraviral

· DTP (tríplice bacteriana)

· Varicela

· HPV quadrivalente

· dT (dupla adulto)

· dTpa (DTP adulto)

· Menigocócica ACWY



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