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Revista EntreVerbos

O INIMIGO ESTÁ NO QUINTAL: 3,7 mil pessoas morrem de dengue no país

Entre janeiro e maio deste ano, foram registrados mais de 5,8 milhões de casos prováveis e confirmados. No país, vários estados e municípios decretaram emergência na luta contra o mosquito transmissor.

Por Isabella Cami Villalba


Dados sobre o monitoramento da Dengue no Brasil - Fonte: Ministério da Saúde

 

O aumento exponencial de casos e mortes por dengue acende o alerta das autoridades de saúde pública em praticamente todas as regiões do país. Entre janeiro de maio deste ano, a doença vitimou cerca 3,7 mil pessoas. Segundo dados do monitor do Ministério da Saúde, a faixa etária com maior incidência de óbitos é entre 20 e 59 anos, atingindo mais mulheres do que homens. O aumento nos casos fez com que diversos municípios decretassem estado de emergência. Somente nos seis primeiros meses deste ano, o Ministério da Saúde contabilizou mais de 5,8 milhões de casos confirmados e prováveis da doença.



Vasos com acúmulo de água parada, local propício para a reprodução do mosquito da dengue. Foto:  Isabella Cami Villalba

 

A principal forma de combate é a eliminação do mosquito vetor da doença, o Aedes Aegypti. O combate ao transmissor é uma ação coletiva, em que cada um faz sua parte, realizando os cuidados para que a proliferação do mosquito não ocorra. Pequenas ações do cotidiano podem fazer uma grande diferença na proteção da saúde da população. A participação nas fiscalizações realizadas pelos agentes de saúde, também é necessária, para a certificação da segurança contra a propagação do mosquito em sua residência, além dos cuidados típicos, como evitar o acúmulo de água parada. Seguem, algumas dicas do Ministério da Saúde, de como ter sua casa limpa e protegida da reprodução do mosquito:  


 

 

Alguns dos principais sintomas da dengue, podem ser confundidos com outras doenças, como a gripe, pois são sintomas comuns de outros vírus: febre, dor de cabeça, mal-estar. Em casos mais graves, pode apresentar sintomas mais intensos, como vômitos e sangramentos. Porém a doença transmitida pelo mosquito, apresenta as seguintes características:

 


 


AUMENTO DE CASOS PREJUDICA ATENDIMENTO MÉDICO


De acordo com a técnica de enfermagem, Emilym Segovia, 26, que atua na área da saúde privada em Porto Alegre, foi relatado que nos hospitais particulares não há um grande fluxo de internações em comparação ao sistema público. “As internações por dengue, não possuem um grande volume de pacientes, mas a aparição de sintomas e casos, sim”. Muitos pacientes estáveis com sintomas da doença são tratados e medicados.


Os principais sintomas apresentados pelos enfermos, de acordo com a técnica, são: cefaleia intensa (dor de cabeça), manchas na região do abdômen, inapetência, mal-estar, dores corporais e febre. Em caso de sintomas, busque atendimento médico. “Realizamos exames de sangue para detectar a doença ou se for da preferência do paciente, encaminhamos a uma farmácia para a realização do teste rápido”. Em hospitais privados a vacina não é promovida normalmente, exceto em campanhas de vacinação e mobilização social. Para a imunização, busque atendimento no sistema público de saúde.


Até o momento, locais em estado de alarme pela dengue, tiveram acesso a vacina. A imunização será aplicada em duas doses com um intervalo de três meses. A vacina ainda não foi liberada pela Anvisa, aos idosos. Em 2024, a vacinação estará disponível para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, que também apontam altos índices de internações pela doença. Alguns municípios que apresentam baixa procura pela vacinação, foram liberados a aplicarem a imunização em pessoas de até 59 anos.


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